OUTUBRO: MÊS DAS CRIANÇAS

No final do mês passado o Brasil ficou estarrecido com uma cena flagrada por jornalistas da Rede Globo na cidade do Rio de Janeiro. A cena de uma criança brincando com seu carrinho, velocípede, seria apenas mais uma dentro do dia a dia saudável e normal para qualquer criança, se não fosse pelo local onde estava brincando, a descida do Elevado Paulo de Frontin, na Cidade Nova, no Centro do Rio. Ao invés de um parque ou uma casa, a criança de 9 anos descia uma avenida onde os carros não passam com menos de 80km/h. Crianças como esta, continuam em situação de abandono por todo o mundo.

Após a divulgação das imagens as autoridades cariocas entraram em ação e descobriram que a criança vivia com a mãe e irmãos em um casarão abandonado, que fica na principal avenida do Rio de Janeiro, em frente ao prédio da Prefeitura. O Ministério Público estadual informou que o menor foi retirado da guarda da mãe, por estar vivendo em situação de risco. E assim também vivem crianças no Nepal, meninas de 9 anos que se casam com deus em antigo ritual. No Iêmen meninas de 13 anos se casam com homens com o dobro da sua idade. Em alguns casos a única ação é a oração.

As crianças desta geração precisam de cuidados, de atenção, de leis que cuidem verdadeiramente. O amor cristão precisa se espalhar e atingir todas as esferas com ações. As crianças precisam de políticos que se importem com elas, profissionais que queiram mais do que ganhar dinheiro, mas cuidar de quem precisa, e é aí que entram os cristãos, com seu coração e seu profissionalismo. “Até a criança mostra o que é por suas ações; o seu procedimento revelará se ela é pura e justa” (Provérbios 20.11). Seja como uma criança, revele seu valor nas atitudes.

No Brasil ainda existem muitas crianças que sofrem abusos físicos e emocionais. Os abrigos ainda continuam cheios de crianças que passaram por essas situações, e até mesmo as igrejas estão cheias de crianças que sofrem diariamente abusos emocionais. Estejam atentos para um cuidado real com os pequeninos, não lembrem deles apenas nas datas comemorativas com suas belas apresentações, mas também no dia a dia, percebendo suas verdadeiras necessidades.

É hora de todos, não só pais e responsáveis, se mobilizarem para o cuidado com as crianças. (AP)
Editorial OJB

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