Guardiola: Há tempo de parar

      O mundo dos aficionados do futebol testemunhou um acontecimento inesperado: Guardiola, o treinador do Barcelona, resolveu parar. Não porque estava dando tudo errado. Pelo contrário: sua decisão ocorreu quando tudo estava no auge – mais de uma vez campeão do mundo; repetidas vezes campeão da Liga Europeia; multicampeão da Copa do Rei. Sua explicação para a decisão tomada: a tensão é grande e constante – é preciso dar um tempo para o próprio equilíbrio e para renovação dos próprios valores.
      Provavelmente sem o saber, Guardiola seguiu uma das mais sábias sugestões do rei Salomão: Há “tempo de procurar e tempo de desistir; tempo de guardar e tempo de jogar fora...” (Eclesiastes 3.6).
      Existe muita gente que respeita a ética e os bons conselhos práticos da Bíblia. E isto é muito bom. Tomara que mais membros de igreja levassem a sério os ensinos bíblicos. E tomara, também, que os crentes hipócritas parassem de julgar os cidadãos corretos, só porque eles alimentam suas necessidades espirituais de maneira diferente da nossa. Quando perguntado sobre esta questão, nosso Mestre Jesus repreendeu o exclusivismo do seu apóstolo João, quando ele menosprezou alguém que “não era um dos nossos”. É sempre importante não esquecer: a “salvação não vem pelas obras” – todavia, “a fé sem obras é morta”. Aqueles crentes que viveram os grandes momentos criados pela técnica e pela arte do Barcelona seguiriam adequadamente os mandamentos de Jesus se, com amor e responsabilidade, orassem mais pela salvação de Guardiola e de muitos outros ícones que o Senhor pode abençoar e usar, como acontece com Kaká e outros Atletas de Cristo.
OLAVO FEIJÓ
Pastor, professor de Psicologia.

(O Jornal Batista) 

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