Durante a atual Campanha dos “100 dias que Impactarão o Brasil”, devemos orar e buscar os afastados. Mesmo não se tendo uma estatística a respeito, sabe-se que é enorme o número de pessoas que já pertenceram a uma igreja evangélica e que hoje se encontram desviadas ou afastadas. Com efeito, estas são as expressões do poeta: “Quantos que corriam bem, já não mais contigo vão! Outros seguem, mas também frios, sem amor estão” (Cantor Cristão, nº 164, 3a. estrofe). No dia a dia do ministério pastoral, no contato com as pessoas, muitas delas nos dizem que já pertenceram a alguma igreja, mas, no momento estão no desvio. Os motivos do afastamento são os mais diversos, desde injustiças sofridas, esfriamento espiritual, pecados cometidos, ou mesmo falta de genuína experiência de conversão. Na verdade, muitos dos que se encontram em tal situação, aderiram a uma igreja para agradar a alguém, - namorado(a), pai ou mãe, colega ou amigo -, ou por gostarem do ambiente e estarem convencidos da verdade evangélica; porém, sem uma experiência real de conversão e sem compreender e aceitar as implicações do discipulado cristão. Entretanto, outros são convertidos, salvos por Cristo e, enquanto membros de igreja, foram valorosos cooperadores, tendo alguns deles se destacado na liderança, na pregação e ensino bíblico, no ministério da música ou noutro setor da atividade eclesiástica. Mas, pelo engano do pecado ou por divergências pessoais afastaram-se do convívio com os irmãos. Mas, seja qual for o motivo do afastamento, tais pessoas não devem permanecer esquecidas, como geralmente acontece.
Jesus, nas famosas parábolas de Lucas 15 - a da ovelha perdida, a da moeda perdida e a do filho perdido – mostra que o amor de Deus é um amor que valoriza o perdido e o procura até restaurá-lo. Mas, as nossas igrejas, parecem esquecer do ensino e exemplo do divino Mestre. Daí porque, com honrosas exceções, os excluídos ou afastados, mesmo aqueles que ocuparam cargos de liderança, são esquecidos e nada se faz para, pelo menos tentar a sua recuperação espiritual numa demonstração de amor cristão, o que é profundamente lamentável. Mas, por amor a esses irmãos e amor à causa do evangelho, é imperioso que procuremos reverter esse quadro.
Há tempos, a IB do Méier empreendeu uma campanha em favor dos irmãos afastados, com o slogan “Onde está teu irmão?”, com excelentes resultados. Que tal, se todas as igrejas fizessem o mesmo? Mas, para que tal aconteça é necessário o interesse e iniciativa da liderança, na pessoa do pastor, seguido dos diáconos, professores da EBD, presidentes de organizações e membros do departamento de evangelismo. E uma boa ocasião para despertamento e iniciativas nessa direção é chegada com a campanha de oração e evangelismo que ora se realiza.
Eis algumas questões:
1) Que seja fixado um período para essa campanha e que a mesma passe a constar do calendário anual da igreja;
2) Que seja feita uma relação dos membros afastados;
3) Que este assunto seja motivo de orações constantes por parte da membresia;
4) Que estratégias sejam estabelecidas para contato com os afastados, seja por correspondência, por telefone, visitação ou via internet;
5) Que seja realizado mensalmente o “Culto dos irmãos afastados”, sendo-lhes enviado convite com a devida antecedência.
Certamente as igrejas que assim procederem serão muito abençoadas em termos de crescimento tanto numérico quanto espiritual. Então, amados, mãos à obra! E que Deus use a cada um como instrumento em suas poderosas mãos. Amém!
Nilson Dimarzio
Pastor e colaborador de OJB
Pastor e colaborador de OJB
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