Depois de descrever como devem ser os deveres domésticos dos cristãos, Paulo focaliza a importância da oração, para a qualidade cristã da comunicação. “A vossa conversa seja sempre com graça, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Colossenses 4.6).
Aquilo que falamos, no dia a dia é visto pela Bíblia como de valor estratégico no processo da promoção do Reino. Nossa conversa, disse Jesus, não deve ter um caráter dúbio – “nosso falar deve ser sim, sim, não, não”. Já Tiago condena a “língua solta”, irresponsável, que pode causar incêndios e prejuízos de toda sorte. Quando chega sua vez, o Apóstolo Paulo recomenda moderação e dependência do Senhor: “Temperada com sal” e motivada pela “graça” divina.
Pedro nos lembra que fomos chamados para ser testemunhas de Cristo, no meio de um mundo injusto, que persegue cristãos. Por isso, ele escreve: “Estejam sempre prontos para responder a qualquer pessoa que pedir que expliquem a esperança que vocês têm”. Ao fazê-lo, diz o Apóstolo, devemos falar “com educação e respeito”. Comunicar a mensagem cristã “temperada com sal”, equilibradamente, é sempre um desafio para nós. Nossa única saída é a “graça”. A graça do Cristo que, quando vivemos em comunhão com Ele, nos inspira a dizer aquilo que Ele quer que digamos, não importa quão difícil seja o desafio do testemunho. Com sal e com graça.
OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia
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